https://aemundao.net/2025/04/01/festa-da-primavera-na-eb23-de-mundao/
15 abril 2025
Virar a
página: igualdade começa na escola
O conceito de
"trabalho igual, salário igual" não se limita a uma mera questão
de justiça, mas também de eficiência económica. Existem estudos que mostram que
empresas que promovem a igualdade salarial apresentam melhor desempenho. Por
isso, defendemos e acreditamos que a igualdade de género no local de trabalho é
um princípio fundamental para a construção de uma sociedade mais justa e
equitativa. A ideia de que trabalho igual deve ser remunerado de forma igual
reflete a necessidade de garantir que homens e mulheres, ao desempenharem
funções semelhantes, recebam o mesmo salário, independentemente do seu género.
Além disso, é comum ouvir-se que "os homens são mais fortes do que as mulheres". Para nós, esta afirmação não corresponde à verdade, até porque o conceito de força tem sido frequentemente usado para justificar uma falsa superioridade entre géneros. A igualdade de género não se baseia em quem é fisicamente mais robusto. A força física não determina a competência na liderança, na ciência, na política, na arte…
Todos são igualmente capazes de contribuir para o
progresso e a evolução da sociedade que se deseja mais igualitária.Dizer que os homens são "mais fortes" é
uma visão ultrapassada e até retrógrada, que não justifica qualquer tipo de
desigualdade entre géneros. Devemos, sim, centrar-nos na igualdade de
oportunidades, de direitos e de reconhecimento, independentemente de diferenças
biológicas.
19 fevereiro 2025
Reportagem Lara Ribeiro- 9º A
Mimosas
em Casal de Mundão: ameaça ou beleza natural?
A
rápida expansão das mimosas na região de Casal de Mundão levanta questões sobre
o impacto ambiental, e os desafios do controlo desta espécie invasora.
Nos
últimos anos, os habitantes de Casal de Mundão, em Viseu, têm assistido à proliferação
das mimosas (Acacia dealbata) na paisagem local. Estas árvores de crescimento
rápido, originalmente trazidas da Austrália, cobrem cada vez mais áreas
florestais e agrícolas, modificando o ecossistema e preocupando ambientalistas
e moradores.
A
principal questão que se coloca é: até que ponto a presença das mimosas
representa um problema ambiental?
Embora
estas árvores apresentem uma floração exuberante e sejam apreciadas pela sua
beleza, os especialistas alertam para os riscos ecológicos associados á sua
propagação descontrolada.
Expansão e impactos ambientais:
A
mimosa é uma espécie extremamente adaptável e resistente, o que lhe permite
crescer rapidamente e suprimir a vegetação nativa. As suas raízes libertam
substâncias químicas que dificultam o crescimento de outras plantas, reduzindo
a biodiversidade. Além disso, a sua presença pode aumentar o risco de incêndios
florestais, pois as suas folhas e casca são altamente inflamáveis.
Em
casal de Mundão, algumas áreas tradicionalmente cobertas por vegetação
autóctone, como carvalhos e castanheiros, foram gradualmente ocupadas por
mimosas. Segundo Serafim, habitante da aldeia há mais de 60 anos: “Quando era
pequeno, via mais variedade de árvores por aqui. Agora, há zonas onde só se vê
mimosas. Elas crescem depressa e, uma vez instaladas, são difíceis de
eliminar”.
Medidas de controlo e desafios:
O
controlo das mimosas exige intervenções constantes, como corte regular e
remoção das raízes, mas estas medidas são dispendiosas e nem sempre eficazes.
Em algumas regiões de Portugal, têm sido testados métodos biológicos e químicos
para conter a expansão de espécie, mas a solução definitiva ainda não foi
encontrada.
As
autoridades locais e organizações ambientais têm debatido estratégias para
lidar com este problema. Enquanto alguns defendem o uso das mimosas para fins
comerciais, como a produção de biomassa, outros alertam para a necessidade da erradicação
para preservar o equilíbrio ecológico.
O futuro da paisagem de Casal de
Mundão:
A
questão que permanece é: será possível conviver com as mimosas sem comprometer
a biodiversidade local? A gestão responsável desta espécie invasora é um
desafio essencial para garantir a sustentabilidade da paisagem de Casal de
Mundão?
Se
não houver um esforço coordenado para equilibrar a presença das mimosas com a
proteção da vegetação nativa, poderemos estar apenas a assistir à substituição
de uma floresta diversificada por uma monocultura invasora.
https://www.facebook.com/ae.mundao.50/videos/1696155761315420?locale=pt_PT
Reportagens de Leonor Miroto - 9ºA
Painéis Solares Substituem Floresta: o real impacto ambiental
A
recente instalação de painéis fotovoltaicos numa área florestal de Casal de
Mundão, levanta debates sobre sustentabilidade e impacto ambiental.
Nos
últimos meses, os habitantes da aldeia de Casal de Mundão, situada no concelho
de Viseu, viram a paisagem da sua terra mudar drasticamente com a instalação de
painéis solares numa área anteriormente coberta por floresta. A iniciativa visa
produzir energia renovável, mas levanta questões sobre o seu real impacto
ambiental. Afinal, até que ponto essa solução é verdadeiramente sustentável?
Inicialmente,
o projeto previa a instalação dos painéis no perímetro florestal de São
Salvador, que abriga a maior implantação de pinheiro-bravo da Península
Ibérica. No entanto, um abaixo-assinado contra a sua realização levou os
responsáveis pela área – o Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas
(ISNF) e os Baldios – a reconsiderar. Enquanto os Baldios aceitaram a proposta,
o ISNF recusou, levando à decisão por parte da Hyperion
Renfwari FS UPPS SA de recorrer a terrenos privados para a implantação
dos painéis.
A
área escolhida em Casal de Mundão é considerada uma área florestal não digna,
pois trata-se de uma zona rochosa, onde se praticava, em tempos, o pastorício.
Com o fim da atividade pastoril, a vegetação rasteira proliferou, tornando-se
habitat de animais como javalis e lebres. Para alguns, essa localização
representa um mal menor, tal como expressa Alexandre, habitante da aldeia há 52
anos: “Considero que foi preferível a instalação dos painéis aqui na aldeia,
assim evita-se a destruição do perímetro florestal de São Salvador, uma
floresta bastante mais significativa do que aquela mata. Lembro-me que, quando
era pequeno, ia lá pastorear as ovelhas e não havia vegetação alta”.
O
projeto promete fornecer energia limpa para dezenas de lares, o que reduz a
dependência de combustíveis fósseis. No entanto, a conversão de áreas florestais
em áreas de infraestrutura energética também levanta preocupações ambientais,
como o desmatamento necessário, que pode comprometer a biodiversidade local e as
alterações no solo e no regime hídrico.
Apesar
de a área escolhida em Casal de Mundão ser considerada uma área florestal não
digna, a escolha do local para a instalação dos painéis fotovoltaicos é um dos
fatores mais críticos para minimizar os impactos ambientais. Neste caso, 189.458m2 onde antes era o habitat de lebres e javalis, foram desmatados
e ocupados por painéis fotovoltaicos, sem a devida compensação ambiental. Além
disso, não foram realizadas consultas públicas antes da execução do projeto,
embora a obra tenha sido aprovada por órgãos ambientais.
Outro
ponto crucial é o futuro da área ocupada: a concessão do terreno para este
projeto tem duração de 25 anos. Resta saber se, ao final desse período, a área
será restaurada ou se os painéis permanecerão no local.
A
questão que permanece é: qual será o verdadeiro legado deste projeto? A energia
solar é um passo essencial para a transição energética, mas a que custo? O
desafio não é apenas instalar painéis solares, mas fazê-lo de forma
responsável, garantindo que o avanço das energias renováveis caminhe lado a
lado com a preservação ambiental. Se não houver um compromisso sólido com essa
conciliação, poderemos estar apenas a substituir um problema por outro.
21 janeiro 2025
À volta do livro “Bailarico
dos números”
Atrevemo-nos a dizer que as aulas de
Comunicar+ e LabMat foram uma verdadeira aventura com o livro "Bailarico
dos Números". No início, fomos
desafiados a explorar uma sequência de imagens retiradas do livro, antes de o conhecermos.
Estas contribuíram para desenvolver a comunicação, a expressão oral, e o
pensamento crítico, pois criámos histórias cheias de imaginação e criatividade.
A leitura dramatizada do livro,
realizada pelas professoras, foi um momento muito especial. Através dela,
explorámos vocabulário específico e conceitos interdisciplinares, envolvendo
áreas como o português, a matemática, as ciências naturais e a cidadania.
Compreendemos melhor a importância da matemática no nosso dia a dia, e
refletimos sobre valores como a amizade e a entreajuda, evidenciadas nas
personagens.
Depois de lermos o livro, cada um de
nós partilhou oralmente o seu olhar sobre a mesma história. E, fomos ainda
convidados a enriquecer o conto original, continuando-o ou acrescentando novos
elementos através da escrita. Apresentámos os textos criados e a diversidade de
ideias surpreendeu-nos.
AH! Fomos ainda desafiados a criar
postais de Natal inspirados no "Bailarico dos Números". Esses postais
foram expostos na vitrine Eco-Escolas/PES.
Realizámos ainda um Peddy Paper no
espaço exterior da escola, onde pusemos à prova o que aprendemos ao longo das
atividades interdisciplinares.
Apreciámos muito desta atividade
prática, pois consolidamos alguns conhecimentos de uma forma divertida e
ficámos a conhecer melhor aquilo que nos rodeia.
Gostámos muito de realizar estas
atividades dinamizadas nas aulas de Comunicar+/ LabMat.
Obrigada pela atividade.
Os alunos do 6º A.
11 janeiro 2025
Dia
Internacional do Obrigado
O Dia Internacional do Obrigado, celebrado anualmente a 11 de janeiro, é uma
data dedicada a valorizar a gratidão e reconhecer o impacto positivo que a
palavra "obrigado" tem na vida das pessoas. Comemorado em várias partes
do mundo, este dia incentiva a refletirem sobre a importância de agradecer e
como um simples gesto de reconhecimento pode fortalecer os laços sociais e
promover um ambiente mais harmonioso.
Inspirados por esta
temática, os alunos do Clube de Saúde e Ambiente e os alunos 6º A exploraram
diferentes formas de expressar a gratidão. Como resultado, criaram uma
exposição que destaca o papel fundamental do "obrigado" nas relações
interpessoais.
Os trabalhos
realizados estão expostos no átrio da Escola com o objetivo de sensibilizar a
comunidade para a importância de cultivar a gratidão no dia a dia e mostrar que
pequenas expressões de agradecimento podem ter um grande impacto na convivência
social e no bem-estar coletivo.
- Obrigado(a)